Lenda da Ilha de Chiloé, sul do Chile

Caleuche

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CHILOÉ, TERRA DAS GAIVOTAS

Os índios mapuche foram dos seus primeiros habitantes, e a abundância de gaivotas, num gritar contínuo que só termina com a noite, sugeriu-lhes o nome mais óbvio: “terra das gaivotas”, ou seja, Chiloé. Estreita e comprida (cerca de cento e oitenta quilómetros de comprimento e cinquenta de largura), não é famosa pelas suas praias, como seria de esperar numa ilha, mas pela sua diferença, por ser selvagem e esquiva apesar de habitada, metida numa paisagem tão agreste como o tempo. Possui uma extensa área de floresta austral, uma arquitectura peculiar e um povo reservado e hospitaleiro que rege a sua vida com uma mistura de pragmatismo, religião e lenda.

Caleuche

 

 

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Segundo a lenda, o Caleuche é um grande navio fantasma navegando pelos mares em torno de Chiloé, à noite, e ele é um ser que é consciente. Ele aparece como um navio à vela bonita e brilhante, sempre cheia de luzes e com os sons de uma festa a bordo, mas rapidamente desaparece novamente escondendo submersa. 

Os mitos afirmam que é tripulado pelos afogados, que são levadas ao navio por três figuras mitológicas Chilote, duas irmãs: a Sirena chilota (um tipo de sereia) e o Pincoya e seu irmão, o Pincoy. Também dizem que o mal Brujo Chilote (um tipo de feiticeiro) gosta de visitar a festa, que pode chegar a convocação até mágico Cavalo marinho chilote (um tipo de Hipocampo).

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Texto extraído do site: Wikipédia