As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian


Neste livro são narradas as aventuras dos antigos reis e rainhas de Nárnia que voltam a esta terra magnífica a cerca de 1300 anos no tempo de Nárnia (um ano em nosso mundo) depois de terem deixado-o no final do livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa. No período em que os quatro irmãos Pevensie (os Antigos Reis) estão fora de Nárnia, esta é invadida pelos telmarinos.

Os verdadeiros habitantes de Nárnia (animais falantes e criaturas mitológicas) tiveram que se esconder fora do território conquistado pelos telmarinos, mas o príncipe Caspian, detentor do direito de sucessão ao trono de Telmar (e, por conseguinte, de Nárnia), gostaria de reviver a antiga forma de viver em Nárnia. Para isso irá contar com a ajuda dos antigos reis invocados do nosso mundo através da trompa mágica que Susana havia recebido, e também com a ajuda do leão Aslam.


Temas Cristãos

Assim como nos outros livros da série As Crônicas de Nárnia, há temas cristãos emprestados pelo autor e ilustrados no decorrer da narrativa.

Um dos temas abordados neste livro é a apostasia na forma dos telmarinos conquistadores que tentam eliminar os narnianos originais e seus costumes, além de viverem sob o medo do mar pois é dele que Aslam aparece. Outro tema abordado é a fé em um Deus que é invisível, pois as crianças (exceto Lúcia) inicialmente não conseguem ver Aslam quando ele faz a sua primeira aparição, mas conseguem vê-lo depois quando acreditam que Lúcia o está vendo.

Outro dos temas centrais do livro diz respeito à fé e às atitudes dos narnianos, principalmente do Príncipe Caspian, o qual, não crendo/dependendo do auxílio de Aslam (que no livro aparece como um mito, como muitos entendem o Deus cristão hoje), busca libertar Nárnia por suas próprias mãos. Falhando sempre, só vence quando reconhece sua incapacidade de fazê-lo, e quando admite a sua necessidade de Aslam, já que é por ele e a serviço dele que devem lutar (e não por Nárnia).

No filme adaptado por Andrew Adamson, a Feiticeira Branca reaparece e diz que para reviver seu corpo e espírito, precisa de uma gota de sangue do filho de Adão. Segundo a visão cristã, isso seria uma alusão a um pacto com o diabo.

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